Nessa foto, ela está em Las Vegas. Envia uma fotinha com aquele xale deslumbrante que você adquiriu no nosso Garimpo, please!
Conheço a Felícia há quase quinze anos.
Ela é mãe da aventureira Camila e do Lord Lucas.
Os contatos iniciais com ela foram meio “desesperadores”, rs...
Imaginem a situação: meu primeiro emprego, os outros não eram “oficiais”, rs..., conquistado com muito esforço numa espécie de mega vestibular, nem sei quantos concorrentes, e eu, uma “moça” extremamente tímida, escolhida para trabalhar naquele prédio que representa muito para o contexto brasileiro! Daí, fui apresentada a todos, e logo me chamou atenção aquele largo sorriso de uma mulher chamada Felícia. Ela, muito extrovertida, após alguns instantes, já teceu um comentário sobre mim... Fiquei vermelha, azul, verde, roxa, sei lá que cor! Como não tinha a menor idéia de quem era aquela mulher, na verdade, senti medo! Isso, sem contar que, apesar da satisfação em ter conquistado um espaço profissional, tinha tido uma grande perda em minha vida. Estava muito fragilizada!
Nesse mesmo dia, já ouvia suas gargalhadas, e aquilo me despertava curiosidade, ao passo que, ainda, não compreendia tanta ousadia! Parecia que ela não media as palavras, gestos, nada!
Com o passar das semanas, um mix de inclinação sobrepôs a repulsa precipitada. E, a cada dia, ao chegar ao trabalho, aqueles sorrisos me cativavam. Até que numa tarde, ela me chamou para sair, para conhecer seus amigos, então aceitei! Era uma turma muito animada, e ela era a Estrela da turma! Quietinha, eu mais parecia um ser que havia sido presa durante anos e não sabia como me comportar diante de tanto burburinho. Simplesmente, ficava calada e expressava tímidos sorrisos. Me lembro que um homem daquela turma perguntou à Felícia de que planeta eu tinha vindo. Eles achavam que eu era uma “etéia”! Talvez, realmente fosse!
Felícia e eu, a partir de então, nos tornamos conhecidas, colegas e, finalmente, amigas! Saíamos sempre! Sorríamos sempre! Em volta, a maioria das pessoas não entendia como dois seres tão diferentes não se desgrudavam. Durante todos esses anos, nós compartilhamos segredos, ajudamos a entender nossas dores, a respeitar o tempo de cada uma e, principalmente, a sermos mais humanas a cada dia! Sei que eu e ela continuamos a ensinar e a aprender uma com a outra. Descobrimos, após alguns anos, que Seu Dom, seu irmão falecido na juventude, foi o melhor amigo do meu primo Manoel. Descobrimos, também, que muitas outras histórias foram e, ainda, serão reveladas, que nossa amizade faz parte de uma colcha de retalhos, e que cada pedacinho de tecido acrescentado a essa colcha transcende qualquer conhecimento científico! E o porquê dessa colcha que nos envolve, somente Deus, quem sabe de tudo, um dia nos contará!
Ah, aquela turma animada da Felícia se reúne há mais de trinta anos, toda segunda-feira, no mesmo “bat local”. Abraços carinhosos a todos!
Se fosse escrever tudo o que vivemos juntas, seriam muitas páginas! Neste momento, quero agradecer a visita da minha amiga Felícia no bazar! Ela levou a metade do bazar, daí eu e Ludi tivemos que fazer uma reposição de emergência, rs... Pensa que é tudo pra ela, que nada! A grande maioria é para presentear suas amigas, pois além de generosa, ela sempre procura alegrar quem está à sua volta. Fiquei comovida com um mimo que ela escolheu para Edna, sua amiga que requer alguns cuidados.
Imaginem a situação: meu primeiro emprego, os outros não eram “oficiais”, rs..., conquistado com muito esforço numa espécie de mega vestibular, nem sei quantos concorrentes, e eu, uma “moça” extremamente tímida, escolhida para trabalhar naquele prédio que representa muito para o contexto brasileiro! Daí, fui apresentada a todos, e logo me chamou atenção aquele largo sorriso de uma mulher chamada Felícia. Ela, muito extrovertida, após alguns instantes, já teceu um comentário sobre mim... Fiquei vermelha, azul, verde, roxa, sei lá que cor! Como não tinha a menor idéia de quem era aquela mulher, na verdade, senti medo! Isso, sem contar que, apesar da satisfação em ter conquistado um espaço profissional, tinha tido uma grande perda em minha vida. Estava muito fragilizada!
Nesse mesmo dia, já ouvia suas gargalhadas, e aquilo me despertava curiosidade, ao passo que, ainda, não compreendia tanta ousadia! Parecia que ela não media as palavras, gestos, nada!
Com o passar das semanas, um mix de inclinação sobrepôs a repulsa precipitada. E, a cada dia, ao chegar ao trabalho, aqueles sorrisos me cativavam. Até que numa tarde, ela me chamou para sair, para conhecer seus amigos, então aceitei! Era uma turma muito animada, e ela era a Estrela da turma! Quietinha, eu mais parecia um ser que havia sido presa durante anos e não sabia como me comportar diante de tanto burburinho. Simplesmente, ficava calada e expressava tímidos sorrisos. Me lembro que um homem daquela turma perguntou à Felícia de que planeta eu tinha vindo. Eles achavam que eu era uma “etéia”! Talvez, realmente fosse!
Felícia e eu, a partir de então, nos tornamos conhecidas, colegas e, finalmente, amigas! Saíamos sempre! Sorríamos sempre! Em volta, a maioria das pessoas não entendia como dois seres tão diferentes não se desgrudavam. Durante todos esses anos, nós compartilhamos segredos, ajudamos a entender nossas dores, a respeitar o tempo de cada uma e, principalmente, a sermos mais humanas a cada dia! Sei que eu e ela continuamos a ensinar e a aprender uma com a outra. Descobrimos, após alguns anos, que Seu Dom, seu irmão falecido na juventude, foi o melhor amigo do meu primo Manoel. Descobrimos, também, que muitas outras histórias foram e, ainda, serão reveladas, que nossa amizade faz parte de uma colcha de retalhos, e que cada pedacinho de tecido acrescentado a essa colcha transcende qualquer conhecimento científico! E o porquê dessa colcha que nos envolve, somente Deus, quem sabe de tudo, um dia nos contará!
Ah, aquela turma animada da Felícia se reúne há mais de trinta anos, toda segunda-feira, no mesmo “bat local”. Abraços carinhosos a todos!
Se fosse escrever tudo o que vivemos juntas, seriam muitas páginas! Neste momento, quero agradecer a visita da minha amiga Felícia no bazar! Ela levou a metade do bazar, daí eu e Ludi tivemos que fazer uma reposição de emergência, rs... Pensa que é tudo pra ela, que nada! A grande maioria é para presentear suas amigas, pois além de generosa, ela sempre procura alegrar quem está à sua volta. Fiquei comovida com um mimo que ela escolheu para Edna, sua amiga que requer alguns cuidados.
Felícia é assim: abraçante, abrasante, abundante, andante, cantante, cativante, flamante, instigante, lampejante, saracoteante, tolerante!
Mas Felícia rima mesmo é com alegria!
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